A "maré" continua "braba" para a bolsa. Aliás, desde que iniciei meus investimentos, em outubro de 2009, tenho experimentado crise após crise. Basta verificar o gráfico anualizado do índice BOVESPA para se ter uma noção do tamanho da queda.
Mas, conversando esta semana com um amigo, ele disse algo verdadeiro: 63.000 pontos não é crise. Crise é 28.000, como ocorreu em 2008. De fato. Tomara que não cheguemos lá, mas tudo é possível.
Continuo operando venda coberta de opções, com ações das quatro empresas que elegi para minha carteira: VALE5, PETR4, TNLP4 e BVMF3. Fiz um levantamento individualizado do desempenho de cada uma delas, e cheguei à conclusão que, à exceção da PETRO, todas as demais propiciaram-me rendimentos maiores que as quedas, o que é animador. A "campeã" é a TELEMAR, que além das opções, rendeu um dividendo excelente em maio (R$3,13 por ação).
A situação da PETROBRÁS é sui generis, pois suas ações só não desvalorizaram menos que as da BP (antiga British Petroleum), o que é incrível. Aí surge o dilema: comprar mais para aproveitar o preço baixo, ou ainda vai cair mais. Estou na dúvida.
Amanhã vencem os contratos de opções da série "G". Serei exercido somente em 300 BVMFG11, pois comprei as ações a 11,15, e vendi as opções por R$0,52. Considerando o valor de exercício de R$11,00, o lucro por ação deve chegar a R$0,37 por ação, o que corresponde a 3,30% de rendimento bruto em duas semanas. Como diriam os franceses, pas mal!
Quanto às demais, na quinta e na sexta-feira passadas encerrei algumas operações e já lancei opções na série H: VALEH40 (R$0,75 e R$0,71), VALEH38 (R$1,60), PETRH28 (R$0,60) e 1.300 (R$0,85 e R$0,52). Com o dinheiro dessa vendas, comprei 200 BVMF3 a R$11,85, e já lancei 200 opções BVMFH12 a R$0,40. E deixa o pau quebrar!
As demais provavelmente não serão exercidas, mas não venderei de imediato, pois já estou arriscando bastante. Quando o mercado está em baixa, prefiro ir operando aos poucos, para ver se melhora alguma coisa, e não ficar vendido muito barato.
Um abraço a todos!
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