Encerrada a série G do mercado de opções, posso dizer que obtive um resultado bastante satisfatório, na medida em que, além de não ser exercido (exceto em 300 BVMFG11), ainda encerrei diversas operações e lancei novamente em valores inferiores, correndo risco, mas sem problemas ao final.
Inicia-se agora a série H, com vencimento em 19 de agosto de 2010. E a corrida começa novamente. Ou seja: toda vez que se atinge o ponto de chegada, ele se transforma em um novo ponto de partida, e o jogo recomeça do zero.
E aí ressurge a eterna dúvida: vender ou esperar subir um pouco, em qual valor vender.
Já vendi quase todas, só está faltando uma parcela significativa de PETRH. Estou esperando para ver se a ação reage. Melhorou bastante esta semana, ainda está muito abaixo do razoável.
Assim, tomei várias decisões, vendi em diferentes strikes, e só o tempo dirá se foram bons ou maus negócios.
Por exemplo: depois que vendi, BVMF3 e VALE5 subiram bastante, e já dariam exercício com sobra hoje. Já PETR4 e TNLP4 estão mais "de lado". Mas aprendi que bolsa é como o desenho das nuvens no céu: completamente imprevisível, impossível de padronizar, e por vezes é surpreendente, tanto para o bem quanto para o mal. E é isso que a torna maravilhosamente sedutora! Quem não tiver estômago, que vá para a renda fixa.
No caso de quem faz venda coberta de opções, estou chegando a uma conclusão interessante: ressalvadas as quedas muito fortes (como aconteceu com a PETR4, a partir de dezembro de 2009), há um interessante equilíbrio, em que a tendência é ganhar pouco, mas ganhar sempre. Na pior das hipóteses, perder pouco. A remuneração que se recebe é uma espécie de prêmio que se ganha por colocar o capital em risco constante com a aquisição de ações.
Um abraço a todos, e bom fim de semana!
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