terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O PRIMEIRO TRADE

Belo Horizonte, 8 de dezembro de 2009.
Aberta a conta na corretora, chegou, finalmente, o grande dia: a estréia!
Em 16 de outubro estava trabalhando no escritório de casa, quando recebi o e-mail da corretora avisando que já estava tudo providenciado. Acessei imediatamente, queria ir direto para o home broker. Para minha decepção, somente após um depósito inicial de R$5.000,00 a ferramenta seria disponibilizada. Vencido esse pequeno empecilho, consegui, finalmente acessar o HB. Como já tinha algumas ações em mente, e já havia aprendido a configurar o HB, não tive nenhuma dificuldade em encontrar os papéis das companhias que havia estudado nas semanas antecedentes. Eram elas: CEMIG, COPASA, ELETROPAULO, ELETROBRÁS, USIMINAS, GERDAU, TAM, ITAU e, claro, PETRO E VALE. Uma explicação sobre essa escolha: havia lido a respeito de "ações defensivas", que são aquelas de pouca volatilidade. Entre elas, as prestadoras de serviços públicos de fornecimento de energia elétrica e água. Daí a escolha das concessionárias. As demais, ações de empresas de grande porte, de segmentos diversificados e importantes para a economia.
Queria estrear de qualquer jeito.
Quando abri a conta na corretora, tive uma conversa inicial com um dos corretores, o João, que aprovou minha escolha de CEMIG, por ser boa pagadora de dividendos, e sugeriu, no setor, ELETROBRÁS.
Pessoalmente, achava a CEMIG mais atraente. Mas como estava inseguro, optei por seguir o aconselhamento profissional: escolhi a ELET6. No dia a cotação tinha atingido quase R$26,00, mas deu uma caidinha, e marquei a compra de 100 ações, pelo preço de R$25,30.
Enviei a ordem. Demorou um pouquinho, mas, finalmente, com um ruído de cadeado fechando, o HB deu o sinal que a ordem havia sido executada.
Pronto!
Finalmente, entrara no mercado acionário!
Chamei minha filha, então com 15 anos, e expliquei-lhe a transação.
Quando ela olhou o HB, a cotação da ELET6 já estava a R$25,60, ou seja, com um ganho de R$0,30, que multiplicado por 100, totalizava R$30,00. Isso em cinco minutos de operação. Quando ela viu isso, ficou histérica, e passou a gritar: "vende, vende, vende, vende, vende!"
Ora, se vendesse, abatendo o valor da corretagem da compra e a da venda, cada uma R$20,00, mais os emolumentos da BOVESPA, sairia com um prejuízo de mais de R$10,00.
Naquela tarde, além de aprender a operar efetivamente o home broker, aprendi também o peso que as despesas operacionais podem ter no meu bolso.
No dia seguinte, e nos que seguiram, essa ação caiu de preço.
Somente em 30 de novembro consegui vender essas 100 ações, quando atingiram a cotação de R$26,30, salvando um "lucrinho" de cerca de R$60,00. Não é muito, mas dava para pagar três corretagens, além do que, já estava cansado de ver a cotação dessa ação só em baixa. Queria trocá-la por outra.
Deu certo. O problema é a Lei de Murphy: entrou dezembro e a "viadinha" disparou, teve valorização recorde entre as elétricas. Hoje, um dia de queda de 1,14% do IBovespa, ela foi cotada em R$30,11, com uma valorizãção de 1,72%.
Foda, né???
Amanhã tem mais!

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