segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Terceiro passo: a escolha da corretora

Belo Horizonte, 7 de dezembro de 2009.

Como vocês podem acompanhar no gadget ao lado, o tempo em Belo Horizonte continua extremamente chuvoso.
Organizadas as aplicações em renda fixa, com uma parte em CDB a 101% do DI, e a maior parte em títulos públicos, era tempo de ingressar diretamente na renda variável. Até então, minha experiência se restringia a fundos de ações, nos quais pagamos taxas de administração e mais 15% de imposto de renda sobre cada centavo que porventura lucrarmos...
Esse, aliás, é uma das grandes vantagens de operar, como pessoa física, diretamente na compra e venda de ações: existe ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA para ganhos até R$20.000,00!
Pouquíssima gente sabe disso. E prefere, por comodismo, continuar operando via fundos. Imagine que você lucre R$1.000,00 num fundo de ações. Resgatará apenas R$850,00, pois nada menos que R$150,00 irá para o IR! Parece pouco. Mas experimente rasgar (literalmente) três notas de R$50,00. Mas faça isso sozinho, pois se alguém vir, provavelmente irá interná-lo. Pois é o que se faz quando se aplica em fundos. Agora, multiplique isso por 20 (limite de isenção). São R$3.000,00 que você mandou para os políticos brasileiros gastarem daquele jeito...
Pois bem. Resgatados os fundos (felizmente com ganhos, diminuídos pelo IR), o próximo passo era a escolha da corretora.
Nesse ponto, dois aspectos devem ser avaliados: primeiro, o custo operacional. Segundo, as facilidades oferecidas.
Cada corretora cobra um valor diferente por ordem executada. Algumas cobram ainda taxa de custódia. Algumas cobram valores fixos pela corretagem. Outras cobram percentuais do negócio (normalmente 0,5%). Para quem vai operar com valores acima de R$4.000,00, sugiro corretagem fixa. Valores menores, é melhor a cobrança por percentual.
Importantíssimo também é o apoio que a corretora oferece, especialmente no fornecimento de informações, e a facilidade de utilização das ferramentas. Especialmente o home broker, que vai possibilitar operações on-line via internet de qualquer lugar.
Nesse ponto, escolhi a Ágora, do grupo Bradesco, que foi a que melhor atendeu ao meu perfil. Vale checar o site: http://www.agorainvest.com.br/. O Banif também me pareceu interessante, mas o apoio prestado pela Ágora, que oferece cursos e palestras gratuitas aqui em Belo Horizonte, pareceu-me mais importante que a diferença no valor da corretagem, mais barata no banco português e em outras corretoras que pesquisei.
Tomada a decisão, era hora de abrir a conta e iniciar, finalmente, a operar.
É assunto para a próxima postagem.
Um bom dia a todos!

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