quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

DIVIDENDOS

Belo Horizonte, 24 de dezembro de 2009.


O brasileiro tem uma idéia equivocada sobre a bolsa, que se restringe a comprar uma ação, esperar valorizar e vender, embolsando o ganho.
Para mim essa é a modalidade mais estressante e arriscada de investir na Bolsa. Pode-se empatar um capital, ver tudo cair, e sair no prejuízo.
Com certeza, essa visão restrita dos brasileiro em geral sobre o mercado de ações se deve à pouca compreensão e nenhum conhecimento a respeito das muitas alternativas do mercado acionário.
A mais simples delas, e de conhecimento relativamente são os proventos (dividendos e juros sobre o capital próprio) regularmente distribuídos pelas empresas.
Em alguns casos, o percentual de proventos em relação ao custo da ação supera, em muito, o rendimento numa aplicação de renda fixa (estamos falando de SELIC em 8,75% ao ano, atualmente vigente no Brasil). É o que, em "economês", se chama "dividend yeld".
Já seria, segundo minha ótica, motivo suficiente para se aplicar em ações sem nenhuma preocupação com a variação da cotação: contanto que a empresa não "quebre", a pessoa terá um rendimento garantido por toda a vida. E rendimento ISENTO de impostos. Se acumular, ao longo da vida, um número alto de ações, com certeza garantirá um ganho adicional à sua aposentadoria. Essa prática é corriqueira em países desenvolvidos, principalmente os EUA. Não é à toa que o número de pessoas físicas que operam na Bolsa ultrapassa oito milhões, enquanto no Brasil está em torno de quinhentas mil (comigo, rsrs).
Como sugestão de boas pagadoras de dividendos, temos as empresas ligadas à energia elétrica, telefonia e consumo (CEMIG, LIGHT, ELETROPAULO, AES TIETÊ, OI, AMBEV e SOUZA CRUZ, por exemplo).

Feliz Natal para todos!
De presente para o Papai Noel, peçam ações!

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