sábado, 12 de dezembro de 2009

Day Trade

Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2009.

Montada a carteira que eu julgava "ideal", como visto na postagem anterior, iniciou-se a fase de acompanhamento: o sobe-e-desce diário das cotações.
Nesse ponto fiquei meio neurótico, pois não conseguia desgrudar do computador, do primeiro ao último minuto do pregão.
Como não sabia trabalhar com o Excel, fazia meus registros num arquivo do Word mesmo, e atualizava os valores no final do dia via calculadora, o que se mostrou um tanto quanto trabalhoso.
Na época, o dólar estava valorizando demais, e o Mantega (Guido, então Ministro da Fazenda) soltou um "pacote" aplicando IOF no capital estrangeiro, que entrava diariamente aos borbotões na bolsa.
O impacto foi imediato: a maioria dos meus papéis caiu. A exceção: COPASA! Foi a mais de R$34,00. Fiquei entusiasmado: que ação fantástica, que lucro, "tô rico".
Mas não vendi quando deveria... depois eu conto como acabou essa história.
Sempre achei o "day trade" (compra e venda de um ativo no mesmo dia, com lucro), uma operação charmosa: mostrava arrojo, audácia, "nervos de aço"! Só não procurei saber a respeito da tributação: 20%!!!!
Isso mesmo: embora haja isenção para pessoa física nas operações até R$20.000,00, ESSA REGRA NÃO VALE PARA O DAY TRADE! Fui descobrir isso da pior maneira possível: em 22 de outubro comprei 100 ITAU a 36,00 (na véspera havia comprado outras 100 a 36,20). No mesmo dia, ela subiu para 37,00. Não tive dúvida: sentei a botina e vendi. Lucro ridículo, e ainda tive que mandar 20% daquele obtido com as compradas no mesmo dia para o Lula... Nunca mais!
Arrivederci!

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