Olá amigos!
Em 2 de novembro de 2010 postei um artigo com título similar, no qual fiz uma avaliação aprofundada do momento vivido pelas ações da Petrobrás (PETR4).
Naquela oportunidade, a cotação estava em R$26,49. Após atingir R$27,87 uma semana depois, a cotação voltou a cair, aproximando-se de R$24,00 em Dezembro. A partir daí, começou a se recuperar, atingindo a máxima em 6 meses em 2 de fevereiro: R$29,09. A partir daí, estabilizou um tempo, e voltou a cair, fechando ontem a R$26,18.
Nesse periodo, cheguei a ter 90% da carteira composta por PETR4, mas "perdi" todas, ao ser exercido, em março último, em PETRC28. É por isso que não tenho nada contra ser exercido em opções, especialmente se você tem outras alternativas para aplicar o dinheiro: troquei por BVMF3 e VALE5, que haviam sofrido quedas grandes.
Hoje, minha carteira possui apenas 10% de PETR4, cujo preço está inferior ao preço médio aque possuía antes de ser exercido.
E aí vem o dilema: entrar de novo pesado em PETR4, como em novembro, ou não?
A resposta é não. Simplesmente porque, no momento, existem ações com valor mais atraente.
Em novembro, por exemplo, BVMF3 estava acima de R$14,00 (o que considero elevado), hoje está abaixo de R$12,00. VALE5 estava acima de R$48,00, hoje está abaixo de R$47,00.
Ou seja, há alternativas mais interessantes, de empresas tão sólidas quanto PETR4, e com ótima liquidez em opções (que é o que me interessa).
Pra piorar, a ingerência do Governo na PETR4 é muito forte, e a empresa é obrigada a bancar projetos que podem não ser os melhores para gerar retorno aos acionistas. Por exemplo, comprar gasolina mais cara e não repassar a alta do petróleo para os combustíveis, para não atrapalhar as metas do Governo... embora os postos repassem todo o aumento que querem, e os brasileiros ainda paguem caro pela gasolina.
E estão de olho na VALE também, para bancar as estratégias governamentais. Já mudaram o presidente, Roger Agnelli, cuja competência é indiscutível, e querem que a empresa invista em siderurgia, num mercado já saturado de siderúrgicas de peso, como CSN, GERDAU e USIMINAS (fora as estrangeiras).
Mas ambas ainda são excelentes empresas para investir. Os fundamentos são muito bons, e os aspectos negativos já estão incorporados não só ao valor, como à lentidão na recuperação do preço das ações (especialmente PETR4). Não dá pra ficar sem PETR4 e VALE5 na carteira. Só que, aos poucos.
Todavia, o retorno das cotações de PETR4 à casa do R$26,00 (após chegar a R$25,50) é muito preocupante, e traz à tona o 6º grande axioma de Zurique, 10º axioma menor, o da Mobilidade: JAMAIS EXITE EM SAIR DE UM NEGÓCIO SE ALGO MAIS ATRAENTE APARECER NA SUA FRENTE.
Daí a minha preferência atual por BVMF3, que hoje compõe 65% da carteira, contra 25% de VALE5 e 10% de PETR4.
Agora é acompanhar de perto, e ter mobilidade
Um abraço a todos.
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