sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fevereiro intenso!

O mês de fevereiro foi intenso.
Depois da última postagem, muita coisa aconteceu. A começar pelo prejuízo que tomei com as ações da TAM, que comeu o lucro que tinha tido na véspera, e ainda levou mais... E anteontem comprei novamente 200 ações da TAM, por 31,30, e vendi ontem por 31,80, com um pequeno lucro. O problema é que a "danada" passou de R$33,00, e deixei de ganhar três vezes mais do que ganhei. Fato semelhante ocorreu com as ações da BVMF: após deixar de vender, por R$12,85, duzentas ações BVMF3, e comprar mais 300 por 11,78, com a forte queda ocorrida acabei comprando, também anteontem, 500 BVMF3 por 11,34. Vendi-as ontem por apenas 11,55, e elas ultrapassaram 11,80. Com 500 PETR4 que havia comprado por 33,25 (com o dinheiro da venda das AMBEV), ocorreu pior: vendi com lucro de apenas R$0,16 por ação, e no mesmo dia ela ultrapassou os 34,00. Fazer o que... não dá pra advinhar.
Também esse mês comprei e vendi AMBEV (100) e VALE (200), sempre com pequenos lucros, que, no final das contas, totalizaram pouco mais de R$1.070,00, o que cobriu todas as despesas operacionais e ainda sobrou alguma coisa (cerca de R$2.750,00, aí computados também os ganhos com a venda de opções).
O fato mais grave é que, pela proximidade do recebimento do salário, utilizei do crédito que a corretora concede, sem juros por 3 dias. Dessa vez dei sorte, pois consegui vender as ações com um pequeno lucro. Mas é algo que não pretendo fazer com frequência, salvo se surgir uma oportunidade muito boa.
O que sei é que é absolutamente estressante entrar e sair do mercado muitas vezes. O problema é que a adrenalina vicia, e você se torna um trader compulsivo. Isso é um perigo, além de absorver muito do tempo e da energia, pois é necessário tomar decisões o tempo todo: quando comprar, quando vender, quando colocar stop, analisar graficos etc. etc.
Esse mês, também comprei ações da Fibria, maior produtora de celulose do mundo, e da Braskem, que se tornou a maior petroquímica do Brasil, ambas para diversificar a carteira de trade. E mais 400 TNLP4, para a carteira de opções. A primeira desabou. A segunda, está meio "fraquinha". Mas o objetivo é diversificar um pouco mais a carteira. Se der, obviamente irei vendê-las. Afinal, não dá também para ficar "chocando" ação. E as da Telemar, bem, já estão apanhando tanto, desde dezembro de 2009, com perdas de mais de 10%, que parece não quererem cair mais. Mas, tudo é possível.
O fato é que a situação está perigosa.
A Grécia representa um perigo. A toda hora fala-se em "bolha". Mas não tem jeito. É pagar pra ver. Ou sair do jogo.
Mas, independentemente do que aconteça, manterei minha estratégia: uma carteira para venda de opções (a mais rentável), uma para dividendos (muito chata, tem que ficar esperando a boa vontade das companhias de distribuir seus lucros) e uma para trades, que é de alta rotatividade.

Um abraço a todos!

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